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Arqueólogos descobrem no México esqueletos que podem ter mais de 800 anos


Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México descobriram, no centro do país, esqueletos de 13 crianças e adultos que, segundo estimativas, têm aproximadamente 800 anos. A descoberta ocorreu quando os arqueólogos supervisionavam a instalação de um novo sistema de drenagem em Cholula, uma cidade a cerca de 120 quilômetros da Cidade do México, a capital.

Os arqueólogos trabalham agora na identificação do sexo e da origem étnica dos esqueletos. Os esqueletos foram localizados em 12 caixas feitas de basalto, uma tradição funerária. Segundo os especialistas, os esqueletos foram agrupados em dois enterros provavelmente um espaço mortuário família.

Na mesma região, há alguns meses, foram localizados ossos de mamute de mais de 10 mil anos de idade. Segundo os estudiosos, os animais viveram na Era do Gelo. Em abril, 17 esqueletos com cerca de 700 anos também foram descobertos na mesma região. De acordo com os especialistas, a região de Chiapas, repleta de abrigos sob as rochas de Guanajuato, contribui para a descoberta de vestígios.

De acordo com especialistas, os estudos paleontológicos mostram que há descobertas que remontam à Idade do Gelo (10.000 anos atrás), pinturas rupestres e ferramentas de caçadores-coletores dos primeiros habitantes das Américas.

Mais informações sobre os estudos pode ser obtidas no site do Instituto Nacional de Antropologia e História do México.

Edição: Tereza Barbosa

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