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Mostrando postagens de junho, 2008

A História da História (a História de Clio)

Texto publicado em 30/05/2005 Por: Marília Daros No Site gramadosite.com “O tempo devora seus próprios filhos”.! Você já ouviu esta frase? Muitas foram as vezes em que parei para pensar nisto, pois me preocupou sempre o descuido que a maior parte das pessoas têm, com relação ao passado. O tempo se encarrega de apagar as marcas dos desenraizados. Daqueles que não procuram preservar os vestígios dos antepassados. Que não respeitam as trilhas do cotidiano ocorrido na sua comunidade, nas suas áreas de convívio. O tempo faz esquecer! Com o tempo a gente esquece! Até que ponto é válida esta afirmação? É um estímulo um agouro? Mas a resposta não está em mim, nem em você! Está no próprio tempo! Nada que um pouco de leitura não explique, claramente, sem rodeios, na trajetória dos povos. Viaje comigo para dentro de um livro: “Pequena Mitologia”, de Mario Guedes Nylor, editado em 1933. Mitologia é o uso da imaginação poética, para povoar a natureza física, o mundo espiritual, intelectual e moral

Análise da História Econômica através de Fragoso

Em seu texto, “Para que serve a história econômica? Notas sobre a história da exclusão social no Brasil”, João Fragoso expõe a público que a sua avaliação sobre a história econômica nacional e internacional mudou um pouco. Ele dirá que “ na época, apresentamos (Fragoso e Florentino, 1997: 27-43) um balanço bastante cético sobre os destinos das pesquisas neste campo. ” (Fragoso, 2002: 1). Através de uma crítica avassaladora como ele mesmo diz, e em alguns casos injustamente, que foram feitas à “ história serial francesa, os modismos da historiografia brasileira e, com eles, a redução brutal do número de investigações econômicas feitas nas pós-graduações .” (Fragoso, 2002: 1). Realmente em seu primeiro texto feito em conjunto com Manolo Florentino eles estavam prevendo uma derrocada da história econômica, pelo simples fato da redução brutal do número de investigações econômicas. No entanto, eles buscaram fundamentar sua tese, através de variações percentuais, o que difere em muito das va

História: análise do passado e projeto social de Josep Fontana

Segundo Josep Fontana, para entender a formação da “nova história econômica” é preciso acompanhar uma dupla linha evolutiva. De um lado temos o reencontro da história econômica e da teoria econômica e de outro temos a crise da história progressista norte-americana pós-segunda guerra mundial. A partir de então Josep Fontana vai traçar essa dupla linha que se seguiu até a chamada “novíssima história econômica”. Na sua primeira citação, Fontana irá referir-se a Simon Kuznets adepto da primeira linha, “ ele propunha a necessidade de voltar à análise do crescimento econômico, esquecido pelos economistas marginalistas, que se haviam limitado aos problemas que propõe a explicação de um equilíbrio estático .” (p. 187). No final da Segunda Guerra, surge Gunnar Myrdal, Celso Furtado e W.W. Rostow que levaram um novo casamento da história e teoria, por causa das suas preocupações com os problemas do crescimento econômico. O primeiro procurou estudar os problemas econômicos no contexto demográfico