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Mostrando postagens de março, 2008

Vida e Obra de Edil Pacheco

A INFÂNCIA Eu me chamo Edmilson de Jesus Pacheco. Nasci no dia 1º de junho do ano de 1945 na cidade de Maragogipe, última cidade do Recôncavo baiano. A minha infância foi normal como a de todo garoto de interior daquela época, jogando futebol, soltando pipas e outras traquinagens da idade. A música passou a entrar na minha vida a partir do que eu ouvia no rádio, especialmente Luís Gonzaga, Nelson Gonçalves, Luis Vieira, Jackson do Pandeiro e outros. Tinha também as informações do folclore da redondeza, como o bumba-meu-boi, o samba de roda, especialmente nas festas da padroeira de Maragogipe que tinha uma participação muito grande do povo nessas cantorias. Foi isso aí. A MÚSICA A música para mim, até então, era uma coisa espontânea, natural. Comecei a me interessar especialmente por tocar um instrumento, no caso, o violão, que eu não tinha condições de ter um. Certo dia chegou às minhas mãos, através de um companheiro chamado José Messias, apelidado Zé Coco, um velho violão que ele hav

Biografia de André Rebouças

Por  Profª. Ms. Hileia Araujo de Castro André Rebouças André Rebouças descendeu do alfaiate português Gaspar Pereira Rebouças que, em fins do século XVIII, chegou a Salvador e casou-se com a negra Rita Basília dos Santos, provavelmente uma escrava alforriada. Dessa união nasceram nove filhos, dos quais tenho notícias dos quatro homens. José, o mais velho, obteve o título de mestre em Harmonia pelo Conservatório de música de Bolonha e, quando retornou da Europa, assumiu o posto de Maestro da Orquestra do Teatro de Salvador. Manuel tornou-se funcionário da administração da justiça em Salvador. Maurício trabalhou em cartórios e acumulou recursos para estudar em Paris, bacharelando-se em Artes e Ciências e doutorando-se em Medicina. Em 1832, tornou-se catedrático de Botânica e Zoologia na Escola de Medicina da Bahia1. Antônio, pai de André, não se dedicou ao estudo superior por opção e também pelo fato de não existir faculdade de Direito em Salvador. Transferiu sua residência para Cachoeir

Liberdade versus direito de propriedade na corte brasileira

Livro analisa pensamento político de Antônio Rebouças e revela suas contradições A trajetória do mulato Antônio Pereira Rebouças, advogado autodidata baiano que foi um dos maiores combatentes pela causa da independência do Brasil -- e um dos principais políticos do Império --, é o objeto de um livro recém-lançado. Fruto de uma tese acadêmica da historiadora Keila Grinberg, da Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio) e da Universidade Cândido Mendes (Ucam), O fiador dos brasileiros adota a figura de Rebouças como referência para discutir temas como cidadania, direito civil, liberdade, propriedade, raça e escravidão no Brasil do século 19. Nascido no Recôncavo Baiano em agosto de 1798, Antônio Pereira Rebouças -- filho de um português com uma escrava liberta -- vem ao mundo em um momento de conflito, no ano de eclosão da Revolta dos Alfaiates, na Bahia. Desde então, sua trajetória se estabeleceria sob o signo do conflito. Com a língua afiada e um pensamento 'avançado' para sua é

FOTOS: Visões das Torres Salamina

Visão interna das torres dos canhões do Forte Salamina Fotos tiradas por Zevaldo Sousa

FOTOS: Forte do Canhão Salamina, em Maragogipe

Fotos do Forte Salamina Tiradas por Zevaldo Sousa

Carta de Elevação revela verdadeira nomenclatura: Maragogipe ou Maragojipe?

Por Zevaldo Sousa Neste anos de história muita coisa aconteceu, mas vale ressaltar logo no início deste artigo que Maragogipe é muito mais antiga do que isso. Outroras era conhecida como Vila de São Bartolomeu de Maragogipe, e antes disso já existia moradores nesta terra que tudo dá. A vida é muito mais do que simples comemorações ditas políticas. Porque as escolhas são motivadas unicamente pelos interesses pessoais de alguns cidadãos.  Mas mesmo fazendo um recorte político, vale ressaltar que quando falamos de emancipação política, estamos refletindo sobre decisões que podem ser tomadas num âmbito municipal, e está já acontecia bem antes da elevação do título de cidade. Ainda no tempo em que Maragogipe e diversas outras cidades eram vilas. Na história cada conceito tem seu momento, e o conceito vila a alguns anos atrás tem o mesmo peso do conceito de cidade atual. Portanto, Osvaldo Sá não erra quando dá informações ao IPAC que revela-nos o seguinte trecho: " Sua emancipação polít

FOTOS: Canhão do Forte Salamina, em Maragogipe

Algumas fotos do Canhão do forte Salamina - Maragogipe Bahia por Zevaldo Sousa