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Mostrando postagens de 2008

História do Navio Maragogipe - Um momento de saudades!

O Maragogipe, de fabricação alemã, navegou por 35 anos, entre 1962 e 1967, nas águas da Baía de Todos os Santos. Antes das rodovias, a embarcação era vital para quem precisava locomover-se entre Salvador e as comunidades do Recôncavo, partindo de Maragogipe para Salvador, pela manhã, e retornando à tarde. Com capacidade para 600 passageiros, o navio chegava a comportar o dobro disso na festa de São Bartolomeu, uma das mais tradicionais do Recôncavo. Alimentos e outras mercadorias também eram transportados pelo Maragogipe, que cumpriu, assim, um papel importante para a economia regional. O navio possui 46,15 m de comprimento, dos quais 42,50 m de linha de água, calado de 2,35 m e deslocamento leve de 364,7 toneladas. O navio havia sido doado à Prefeitura de Maragogipe em setembro de 2001. A prefeitura anunciou a intenção de implantar um museu náutico, mas não levou o projeto adiante. O Termo de Reversão de Bens Móveis foi assinado, em dezembro passado, com o novo prefeito do município,

Filarmônica Terpsícore Popular completa 127 anos de tradições e glórias

A Filarmônica Terpsícore Popular de Maragogipe, na Bahia, fundada em 13 de junho de 1880 pelo Maestro Theodoro Borges da Silva e hoje ela é regida pelo Sr Roque Adson Santos de Jesus e Presidida pelo Sr. Roque Sales, atualmente seu corpo musical é composto de 42 músicos todos provenientes de sua escolinha ao qual atualmente já ultrapassa os seus 70 alunos. A Terpsícore ostenta hoje os títulos de Tri Campeã do Estado da Bahia e Tetra Campeã do Festival de Filarmônica do Recôncavo Baiano realizado na Cidade de São Felix-Bahia.. Um dos maiores compositores da Terpsícore foi o Grande Maestro Heraclio Paraguassú Guerreiro o qual compôs vários Dobrados, Marchas, Passos Sinfônicos, Marchas Fúnebres, polkas e arranjos diversos sem falar nas musicas religiosas como vários Tantum-Ergos, Missas, Hinos, Jaculatórias e a famosa Novena ao Santo Padroeiro desta Cidade Patriótica o Grande Mártir São Bartolomeu. Em seu acervo a Terpsícore Popular já ultrapassa mais de 600 partituras do Maestro Heraclio

Maragogipe é a Capital de Preservação dos Mangues

ENCONTRO EM MARAGOGIPE Maragogipe é a Capital de Preservação dos Mangues O secretário estadual do Meio Ambiente Juliano Matos divulgou na última sexta-feira, dia 27, durante o encerramento do Encontro de Manguezais , em Maragogipe, no recôncavo baiano, uma nova política do governo em relação às áreas de preservação ambiental da Bahia, onde os mangues estão inseridos. A proposta passa pela sensibilização de outros setores da atual gestão, no sentido de desenvolver ações pro ativas, todas voltadas à preservação desse importante ecossistema. No mundo existem cerca de 162.000 quilômetros quadrados de manguezais. O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países detentores desse ecossistema com cerca de 25.000 quilômetros quadrados de manguezais. Ele ocorre na quase totalidade do litoral brasileiro, do Amapá a Santa Catarina. Somente o Rio Grande do Sul não registra esse ecossistema em seu território. Na

As próximas eleições... “de cabresto”

Charge de Storni para a revista Careta - 1927 Ella – É o Zé Besta? Elle – Não, é o Zé Burro! Na charge de Storni para a revista Careta (1927), uma das mais famosas fraudes eleitorais da Primeira República, o voto de cabresto, recebe a devida crítica. O eleitor recebia um papel com o nome do candidato escolhido pelo coronel da região, e apenas o depositava na urna. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional

Centenário de Osvaldo Sá, o historiador maragogipano

Hoje, Maragogipe irá comemora o Centenário de Osvaldo Sá, grande poeta e escritor da cultura e história maragogipana e a Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo irá hoje a noite na Casa de Cultura prestar uma homenagem a esse Grande Homem. Osvaldo Sá nasceu em 28 de julho de 1908 e faleceu em 03 de junho de 2002. Deixou 24 livros publicados sobre suas memórias, história de Maragojipe, poesias, contos e hai-cais e deixou 04 obras inéditas a serem publicadas pela FOS. Seu filho Albertus Sá no dia 28 de julho de 2002 criou a FOS - FUNDAÇÃO OSVALDO SÁ - Uma Nascente de Sabedoria. Endereço: Rua Engenheiro Júlio dos Santos Sá, 07 - Centro - CEP 44420-000 - Maragojipe - Bahia. Tel. Cel.: 75 9991-3173. Abraços Osvaldo Sá você merece tudo isso e muito mais pelo que fez a nossa cidade, a nossa história, à todo povo maragogipano.

Cachoeira será a capital da Bahia todo dia 25 de junho

Matéria retirada do site Mercados&Eventos A implantação do Memorial da Boa Morte, o pedido à Unesco para que Cachoeira e São Félix, sejam reconhecidos como Patrimônios da Humanidade, e um projeto de qualificação de mão-de-obra turística em Cachoeira, foram alguns dos compromissos firmados nesta quarta-feira (25/06), pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, e o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, na cidade do Recôncavo do estado. Neste dia, a sede do governo baiano, foi transferida oficialmente para a cidade, o que a partir de agora, deverá acontecer todos os anos. A data comemora o 25 de junho de 1822, quando Cachoeira e alguns municípios vizinhos, iniciaram as lutas pela independência da Bahia. A transferência está prevista na lei 10.695/07, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Jaques Wagner. A cerimônia contou com a presença de secretários estaduais, dirigentes de órgãos públicos, do prefeito de Cachoeira, Fernando Antônio da Silva P

Arquivo Público de Cachoeira abriga um dos acervos mais ricos do país

Por Flávio Novaes - Aqui Salvador Abrigando um dos acervos mais ricos do país,  Arquivo Público de Cachoeira está fechado há nove meses A dificuldade em conhecer um tesouro de valor inestimável, que vive trancado a sete chaves, está deixando indóceis os pesquisadores de Cachoeira, no recôncavo baiano, a 110km de Salvador. O arquivo público da cidade, considerado um dos mais ricos do país, continua fechado nove meses após a transferência para o novo local de funcionamento, o antigo fórum de justiça, à beira do rio Paraguaçu. Professores e alunos da recém-criada Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) sentem-se prejudicados e estão indignados com a impossibilidade de beber das informações, mesmo tão próximos da preciosa fonte. A fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria da Cultura e responsável pela supervisão do arquivo, alega que todo o material está sendo restaurado e catalogado, o que impede o manuseio dos papéis. Em junho de 2006, o arquivo foi transferido da antiga sede, um pr

Pontos históricos na Bahia registram o início da trajetória pela libertação do Brasil do jugo português

Flávio Novaes - Aqui Salvador Pontos históricos na Bahia registram o início da trajetória pela libertação do Brasil do jugo português O dia 1o de julho de 1823 foi de preparativos para a retirada das tropas portuguesas, àquela altura sitiadas em Salvador, que veria a fuga na madrugada do dia seguinte. Mas a luta pela libertação teve como primeiro grande acontecimento a lavratura da ata de 14 de junho de 1822, na vila de Santo Amaro, quase 13 meses antes do “Dia D”, o 2 de julho. Outras vilas do recôncavo também proclamaram dom Pedro I príncipe regente do Brasil, o que provocou lutas nos mares e campos baianos. Os fortes coloniais foram decisivos nas lutas. O da Salamina, no Rio Paraguaçu, evitou o acesso dos lusitanos. O de São Lourenço, na Ilha de Itaparica, ajudou as manobras de João das Botas, enquanto que o da Lagartixa, em Salvador, anunciou a cidade livre do jugo português. O general Labatut, preso em Maragogipe, as escaramuças em Pirajá e os movimentos no centro da cidade são al

Documentos comprometem prefeito Gabriel

"Nós não tínhamos conhecimento de que Gabriel (Raimundo Gabriel de Oliveira, prefeito de Maragogipe pelo PSC) usava a Matesc para cometer golpes contra a Universidade Católica de Salvador (Ucsal). Nós somos inocentes e fomos usados por ele, que abusou de nossa confiança". Foi assim que os irmãos Haroldo, Paulo e Francisco Castro Aragão reagiram ao verem o nome da empresa fundada pelo pai, Haroldo, aparecer no inquérito do Ministério Público Estadual (MP) que apura o desvio de R$ 36 milhões da universidade. Da mesma forma que confessou ter executado o desvio, Gabriel, que foi gerente financeiro da Ucsal entre 1989 e 2000, em depoimento ao Ministério Público Estadual (MP), que apura a fraude a pedido da Ucsal, confirmou que usou a Matesc sem que os donos soubessem disso. O MP descobriu que oito empresas foram usadas no golpe contra a universidade. Destas, apenas a Matesc não era de propriedade de amigos e/ou parentes do ex-gerente financeiro. Os sócios da Matesc conheceram Gabr

CGU identifica licitações fraudadas em Maragogipe em 2003

29/08/2003 CGU identifica licitações fraudadas em Maragogipe Indícios de fraudes em processos licitatórios para construção e reforma de prédios escolares e ausência de licitação para compra de medicamentos são algumas das irregularidades constatadas por auditores da Controladoria-Geral da União, que fizeram, entre os dias 20 e 28 de maio último, uma fiscalização especial no município baiano de Maragogipe. A fiscalização foi determinada a partir de graves e consistentes denúncias veiculadas na imprensa, dando conta da prática de desvio de recursos federais, sobretudo na área da Educação. De acordo com as denúncias, antes de assumir a chefia do Executivo Municipal, o prefeito Raimundo Gabriel foi gerente financeiro da Universidade Católica de Salvador, onde teria dado um desfalque de R$ 36 milhões, fato admitido por ele em depoimento ao Ministério Público da Bahia. Para concretizar o golpe, o atual prefeito teria usado empresas fantasmas, abertas em nome de parentes e amig

A História da História (a História de Clio)

Texto publicado em 30/05/2005 Por: Marília Daros No Site gramadosite.com “O tempo devora seus próprios filhos”.! Você já ouviu esta frase? Muitas foram as vezes em que parei para pensar nisto, pois me preocupou sempre o descuido que a maior parte das pessoas têm, com relação ao passado. O tempo se encarrega de apagar as marcas dos desenraizados. Daqueles que não procuram preservar os vestígios dos antepassados. Que não respeitam as trilhas do cotidiano ocorrido na sua comunidade, nas suas áreas de convívio. O tempo faz esquecer! Com o tempo a gente esquece! Até que ponto é válida esta afirmação? É um estímulo um agouro? Mas a resposta não está em mim, nem em você! Está no próprio tempo! Nada que um pouco de leitura não explique, claramente, sem rodeios, na trajetória dos povos. Viaje comigo para dentro de um livro: “Pequena Mitologia”, de Mario Guedes Nylor, editado em 1933. Mitologia é o uso da imaginação poética, para povoar a natureza física, o mundo espiritual, intelectual e moral

Análise da História Econômica através de Fragoso

Em seu texto, “Para que serve a história econômica? Notas sobre a história da exclusão social no Brasil”, João Fragoso expõe a público que a sua avaliação sobre a história econômica nacional e internacional mudou um pouco. Ele dirá que “ na época, apresentamos (Fragoso e Florentino, 1997: 27-43) um balanço bastante cético sobre os destinos das pesquisas neste campo. ” (Fragoso, 2002: 1). Através de uma crítica avassaladora como ele mesmo diz, e em alguns casos injustamente, que foram feitas à “ história serial francesa, os modismos da historiografia brasileira e, com eles, a redução brutal do número de investigações econômicas feitas nas pós-graduações .” (Fragoso, 2002: 1). Realmente em seu primeiro texto feito em conjunto com Manolo Florentino eles estavam prevendo uma derrocada da história econômica, pelo simples fato da redução brutal do número de investigações econômicas. No entanto, eles buscaram fundamentar sua tese, através de variações percentuais, o que difere em muito das va

História: análise do passado e projeto social de Josep Fontana

Segundo Josep Fontana, para entender a formação da “nova história econômica” é preciso acompanhar uma dupla linha evolutiva. De um lado temos o reencontro da história econômica e da teoria econômica e de outro temos a crise da história progressista norte-americana pós-segunda guerra mundial. A partir de então Josep Fontana vai traçar essa dupla linha que se seguiu até a chamada “novíssima história econômica”. Na sua primeira citação, Fontana irá referir-se a Simon Kuznets adepto da primeira linha, “ ele propunha a necessidade de voltar à análise do crescimento econômico, esquecido pelos economistas marginalistas, que se haviam limitado aos problemas que propõe a explicação de um equilíbrio estático .” (p. 187). No final da Segunda Guerra, surge Gunnar Myrdal, Celso Furtado e W.W. Rostow que levaram um novo casamento da história e teoria, por causa das suas preocupações com os problemas do crescimento econômico. O primeiro procurou estudar os problemas econômicos no contexto demográfico

Fichamento: O Espaço Sagrado e a Sacralização do Mundo

INTRODUÇÃO Mircea Eliade O autor lembra-se de início de um livro que teve uma repercussão mundial, Das Heilige (1917), de Rudolf Otto, ele estudou as modalidades da experiência religiosa e, sobretudo o lado irracional, onde há uma idéia de “ poder terrível, manifestado pela cólera divina ” (p. 15), ele desvendar um sentimento do homem diante de um ser sagrado, um sentimento de nulidade, de pavor, de inferioridade diante do poder divino. Rudolf Otto “ designa todas essas experiências como numinosas porque elas são provocadas pela revelação de um aspecto do poder divino ” (p. 16). O Numinoso seria, portanto um estado religioso da alma inspirado pelas qualidades transcendentais da divindade, um ganz andere (Totalmente outro, a alteridade radical do ser humano), ele não se assemelha a nada humano, o homem tem, portanto um sentimento de ser apenas criatura. A proposta do autor será apresentar “ o fenômeno do sagrado em toda a sua complexidade, e não apenas na que ele comporta de irraciona

Vida e Obra de Edil Pacheco

A INFÂNCIA Eu me chamo Edmilson de Jesus Pacheco. Nasci no dia 1º de junho do ano de 1945 na cidade de Maragogipe, última cidade do Recôncavo baiano. A minha infância foi normal como a de todo garoto de interior daquela época, jogando futebol, soltando pipas e outras traquinagens da idade. A música passou a entrar na minha vida a partir do que eu ouvia no rádio, especialmente Luís Gonzaga, Nelson Gonçalves, Luis Vieira, Jackson do Pandeiro e outros. Tinha também as informações do folclore da redondeza, como o bumba-meu-boi, o samba de roda, especialmente nas festas da padroeira de Maragogipe que tinha uma participação muito grande do povo nessas cantorias. Foi isso aí. A MÚSICA A música para mim, até então, era uma coisa espontânea, natural. Comecei a me interessar especialmente por tocar um instrumento, no caso, o violão, que eu não tinha condições de ter um. Certo dia chegou às minhas mãos, através de um companheiro chamado José Messias, apelidado Zé Coco, um velho violão que ele hav