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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Resenha do Livro: Introdução à História, de Marc Bloch

Por: Zevaldo Luiz Rodrigues de Sousa Resenha Referência Bibliográfica: Estudo de Obra (Obra Completa) BLOCH, Marc. Introdução à História . Lisboa: Europa-América. S/d. “Aprendendo a Convencer” “ Este Livro inacabado é um ato completo de história. ” (BLOCH: 2001,34), palavras de Jacques Le Goff no prefácio da Edição Francesa. Apesar de ser o primeiro livro sobre metodologia da história que li, este é um livro que muitos consideram como o melhor sobre o assunto já escrito, por sua amplitude e por pegar todas as pontas do guarda-chuva do trabalho do historiador. Perceba nas palavras de Bloch um pré-enuncio daquilo que, para ele parecia impossível, acabar com este livro. “... O que é inacabado se tende constantemente a ultrapassar-se, tem, para todo espírito ardoroso, por pouco que o seja, uma sedução que vale bem o êxito mais perfeito... ” (P. 84). A Segunda Guerra Mundial freou o desenvolvimento do debate que Marc Bloch propôs, pois ele morreu, deixando uma obra incompleta sobre a Teoria

FICHAMENTO: Inquisição, pacto com o demônio e ‘Magia’ africana em Lisboa no século XVIII

LAHON, Didier, Inquisição, pacto com o demônio e ‘Magia’ africana em Lisboa no século XVIII . TOPOI, v. 5, n. 8, jan-jun. 2004, pp. 9-70 FICHAMENTO Por Zevaldo Sousa “ Práticas mágicas na população negra da capital ” portuguesa “ e a possibilidade de que traços e crenças de origens africanas tivessem sobrevivido, adaptando-se e inserindo-se nas práticas locais ”. (LAHON, p. 9, 2004). Essa é a principal questão, ao qual o autor irá dar grande relevância, pois, esta área não é muito conhecida e também não é muito estudada, por isso, procurar enxergar além do que é encontrado nos processos sobreviventes da inquisição portuguesa do século XVIII, é um desafio para o autor e para o conhecimento das práticas africanas em Lisboa e seus arredores. Cabe ressaltar que neste momento “ a escravidão chegou ao seu apogeu em Portugal, especialmente em Lisboa, até 1761, um milhar de cativos africanos ou talvez mais, por ano, desembarca no cais da capital. Vêm diretamente da África ou do Brasil onde res

Abnegação de um grupo da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré

Por Augusto Lopes O nosso povo é dotado de muita fibra e determinação. Havemos de convir que essa virtude, já não praticada e seguida como antes, mas ainda temos reservas e disposição de nossas carências. O fato de ter fibra, deveria crescer em progressão geométrica, mas cresce em progressão aritmética. Quem chega, quem está crescendo, está propenso a ter fibra e determinação para conquistar bens materiais do que espirituais. A grande diferença de gerações e grupos está justamente aí. Me refiro a esse grupo de devotos que amam a sua religião, a sua igreja, a padroeira do seu bairro, a sua comunidade e acima de tudo a Deus, Jesus e Maria Santíssima, no nosso caso Nossa Mãe de Nazaré do Cajá. Indiscutivelmente temos que falar da comunidade do Cajá como um todo que colabora com este grupo para a manutenção e perpetuação da igreja de Nossa Mãe de Nazaré. É emocionante de ver pessoas como sr° Francisco, dona Margarida, sr° Burega, dona Adna, dona Maria José, sr° Raimundo, sr° Edinho do Opal

Calendário Histórico de Maragogipe - Dia 19 e 20 de Dezembro

Por Jorge Abraão Lopes No dia 19 de dezembro de 2011 chegou em Maragojipe com reforma total o altar-mór da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré do Bairro do Cajá. Na reforma, houve colaboração da comunidade e algumas casas comerciais. No dia 20 de dezembro aconteceu: 20 de dezembro de 1883 - Maragojipe em festa chega diretamente da frança os novos instrumentos, dos quais ainda são conservados algumas peças no arquivo da sociedade. E nesse sentido, realizou-se uma passeata pelas ruas da cidade e ao passar pela enseada, Dona Maria Juvina Barbosa de Brito, sua fervorosa adepta, filha do presidente Conrado Barbosa e a mulher do músico e fundador José Pereira de Brito, lança o seu primeiro improviso de saudação a Terpsícore.

Eleição de Maragogipe em 1992: Rubinho versus Teixeira

Por Francisco Gomes No ano em que a América fazia 500 anos de descobrimento, o Rio de janeiro sediava a Eco-92 e a juventude cara pintada invadia as ruas do nosso País pedindo o Impeachment do Presidente Collor, em Maragojipe acontecia uma das eleiçãoes mais marcantes da nossa história. As Eleições de 1992 foram marcadas pela beleza das campanhas promovidas pelos  dois únicos candidatos que disputaram, pela criatividade de ambos os lados e principalmente pelo surgimento de novas lideranças.  Bartolomeu de Ataide Teixeira versus Rubem Guerra Armede, o primeiro era o candidato do Prefeito Domingos de Mello e Albuquerque e do então Governador Antonio Carlos Magalhães, ele tinha, portanto as duas máquinas a seu favor; já o segundo se agarrava na esperança do grito que estava preso na garganta do povo pelo episódio ocorrido na eleição anterior onde o mesmo perdera por 38 votos e ficou no ar a suspeita de fraude. “ MARAGOJIPE LEVANTE A BANDEIRA E GRITE BEM ALTO EU VOU VOTAR EM TEIXEIRA ” diz