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Mostrando postagens de abril, 2010

Historiador Eric Hobsbawm aponta questões cruciais do século 21

 Historiador Eric Hobsbawm aponta questões cruciais do século 21 da New Left Review- 18/04/2010  Mais uma vez Hobsbawn Aos 92 anos, o historiador britânico Eric Hobsbawm continua um feroz crítico da prevalência do modelo político-econômico dos EUA. Para ele, o presidente americano Barack Obama, ao lidar com as consequências da crise econômica, desperdiçou a chance de construir maneiras mais eficazes de superá-la.  "Podemos desejar sucesso a Obama, mas acho que as perspectivas não são tremendamente encorajadoras", diz, na entrevista abaixo. "A tentativa dos EUA de exercer a hegemonia global vem fracassando de modo muito visível."  Hobsbawm discute ainda questões globais contemporâneas --como as tentativas de criar Estados supranacionais, a xenofobia e o crescimento econômico chinês-- à luz do que expressou em livros como "Era dos Extremos" e "Tempos Interessantes" (ambos publicados pela Cia. das Letras). * Pergunta - &quo

Resumo Histórico de Maragogipe feito pelo IBGE

Você encontra este resumo histórico do município de Maragogipe no site do IBGE ( Clique aqui e veja o pdf ) Maragogipe - Bahia Histórico A região era primitivamente habitada pelos índios maragogipes. O território integrava a sesmaria do Paraguaçu, doada a Dom Álvaro da Costa em 1557, e transformada em Capitania do Paraguaçu, em 1566. A presença de ancaradouro natural e a fertilidade do solo, atraíram colonos portugueses que ali se instalaram, desenvolvendo a cultura da cana-de-açúcar e a exploração de madeira da lei. A capela erigida sob a invocação de São Bartolomeu, foi elevada à freguesia em 1640, com a denominação de São Bartolomeu do Maragogipe. Elevada à Vila em 1724, teve o nome simplificado para Maragogipe, de acordo com a denominação dos seus primitivos habitantes. Os nativos de Maragogipe são chamados maragogipanos. Gentílico: maragogipano Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Maragogipe, em 1640. Elevado à categoria de vila com a denominação de Maragog

Revista RAIZ faz matéria sobre Livro "Ceramistas de Coqueiros. História de Vida"

Revista RAIZ Livro apresenta o trabalho tradicional da comunidade baiana de Coqueiros. Por Thereza Dantas O trabalho de gerações acaba de virar livro. O livro “Ceramistas de Coqueiros. Histórias de vida” é um dos resultados de uma série de atividades de documentação pró-memória (indivíduo e coletividade) que integram o Programa Monumenta/Iphan, do Ministério da Cultura. A produção dessas cerâmicas é uma das poucas alternativas de geração de trabalho e renda para a comunidade. Esse patrimônio está sob risco de extinção por causa do pouco valor dado as cerâmicas, os jovens da comunidade não se sentem atraídos para aprenderem o ofício de seus pais e avós, por isso a importância dessa publicação. Dia 2 de abril de 2009, quinta-feira, houve uma festa de lançamento em São Paulo apresenta o livro “Ceramistas de Coqueiros. Histórias de vida” criado e editado por meio do recurso de transcrição da história oral. O livro apresenta o ofício dos ceramistas do distrito de Coqueiros, município de Mar

I Colóquio Regional de História Colonial

Fonte: UFRB Os estudos acerca do período colonial têm sido gradativamente objeto de pesquisas e reflexões nas universidades públicas baianas. Com o objetivo de promover um maior estreitamento dos laços entre os pesquisadores dessas instituições e uma maior divulgação dos estudos que envolvam esta temática, será realizado nos dias 29 e 30 de Abril o I Colóquio Regional de História Colonial. O Colóquio será realizado no Auditório do CAHL, veja abaixo a programação completa: Programação: 1º dia – 29 de abril 09h00 – 09h30 – Abertura 09h30 – 11h30 – Mesa 1 História religiosa: práticas e instituições Humberto José Fonseca (UESB) – Rituais da corte: ritualidade, sociabilidade e poder na América portuguesa Evergton Sales Souza (UFBA) – As constituições primeiras do arcebispado da Bahia Fabrício Lyrio Santos (UFRB) – As cartas de Nóbrega e a conversão do gentio Camila Fernanda Guimarães Santiago (UFRB) – Produção, comércio e consumo de gravuras religiosas no mundo luso-brasileiro: incent

Onde fica o marco-zero de Maragogipe?

Antes de começar a escrever sobre o tema de hoje, gostaria de perguntar o que é o marco zero? A resposta é simples: É o ponto inicial, onde tudo começou. Várias cidades do Brasil e do Mundo, depois de uma pesquisa histórica rigorosa, muitos debates, ou mesmo até, através de imposições, determinaram o marco-zero de sua cidade com construções, principalmente, estátuas de um grande personagem que marcou a história da cidade. Mas, isso não é uma regra geral, tem cidade que prefere construir uma praça, tem cidade que não constrói nada, na verdade, não há necessidade de se ter um marco zero materializado. Todavia, há necessidade de se conhecer, entender o porquê e quem sabe definirmos um local, mesmo sabendo que é impossível determiná-lo exatamente. Essa será nossa atividade, este será o tema deste artigo. É muito comum vim nos livros didáticos de História, Geografia ou até mesmo Física, perguntas referentes ao marco-zero de uma cidade. Normalmente, eles pedem que o aluno faça um comparativo

História da Suerdieck em Maragogipe de 1892 a 1913

Pisou a terra baiana, no ano de 1888, o fundador da organização o Sr. August Suerdieck, como empregado da firma alemã F. H. Ottens, que o enviara a Cruz das Almas a fim de fiscalizar o enfardamento de fumo. Quatro anos depois, em 1892, relacionado com a firma Joh. Achelis & Soehne, de Bremen, iniciou o Sr. August Suerdieck as suas atividades por conta própria, como enfardador e comprador de fumo, na localidade de Cruz das Almas. Em 1894, o Sr. August Suerdieck adquiriu da própria firma F. H. Ottens o seu primeiro armazém e ainda ao mesmo ano uma casa ao Tenente Frederico Tedgue Ottens, à Rua ottens. Em 1899, com sua firma já registrada sob a razão social de A. Suerdieck, o Sr. August Suerdieck ampliou seus negócios até Maragojipe, onde edificou seu primeiro prédio, o Armazém situado à Praça Sebastião Pinho (também denominada Caijá). Ainda no mesmo ano chegava à Bahia Ferdinand Suerdieck, irmão do Sr. August Suerdieck, a fim de auxiliar este no sempre crescente desenvolvimento da ex

Crônicas de Agosto

Por: Ronaldo Souza Como não sou literato, muito menos escritor, vou de logo explicando que são crônicas, acontecidas ou não, para que não me façam nenhuma cobrança. Como Bandeira já disse: "sou poeta menor..." Porque nosso poeta maior intelectual é cidinho, o poeta de Nagé, assim se chama o crítico literário e escritor Cid Seixas Carlos Laranjeiras, jornalista intimorado do ABC paulista. Portanto, não sou historiador nem posso de qualquer mérito: sou apenas um cronista dos costumes e lendas de Maragogipe, uma pessoa alfabetizada que, ao contrário de alguns, sabe ler e escrever. Estão avisados os calhordas e canalhas de plantão para que não me levem a sério. Estes escritos sempre os fiz pensando em alguém. Destarte este relato, como os outros, vai para Fletcher, a gaivota. Vai também para Daylane e Jéssica e para Luzia, uma pérola negra de tez aveludada e quente. Vai para os meus filhos Cinho, Nal e Gab, todos eles com suas respectivas amadas: Adriana, Geo e Vânia. Portanto pa

Orun-aiyê: imagens e (re) leituras da cultura africana por meio da mitologia afro-brasileira de José Carlos Limeira e Landê Onawale

Por: Leandro Alves de Araújo   “Cada ancião que morre na África é uma biblioteca que se perde.”   (Hampate Bá, 1977). 2 O presente trabalho insere-se na discussão sobre a essencial questão dos estudos afro-brasileiros na atualidade: quais as imagens da poética negra hoje? Quais os seus construtos contemporâneos? Quem são seus autores e autoras? E de qual cotidiano falariam? Sendo assim, tal comunicação, por meio da pesquisa e estudo de certas obras literárias que não pertencem ao cânone, e que ainda não estão incluídas no currículo escolar, tenta estabelecer uma relação com outras linguagens e figurações de sentidos revisitados em memórias, oralidade, tradições, militância e ancestralidade que se expressem em torno de aspectos étnicos e identitários. Os anos cinqüenta do Século XX retratou, no campo da pesquisa acadêmica, o nascimento de um período especial, no que diz respeito à construção de estudos voltados para a identidade e valorização da cultura negra, principal