Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2012

RESENHA: Movimento e pensamento operário antes de Marx, na obra de Osvaldo Coggiola

Por Zevaldo Sousa Segundo Osvaldo Cogiolla “ a classe operária moderna é o produto do desenvolvimento do modo de produção capitalista ” (COGGIOLLA, p.7). Pra que essa classe fosse formada, precisou ter condições econômicas necessárias, para que, houvesse uma mudança nas formas de apropriação privada do trabalho. Essa mudança implicava na obrigação de trabalhar para outrem, ou seja, a essência do moderno sistema econômico do capitalismo é a compra/venda da força de trabalho em troca de um salário. Foi aproximadamente na segunda metade do século XVI e começo do XVII, que esse sistema nasceu e começou a crescer e se fixar. O crescimento decisivo desse sistema ocorrerá, a partir do século XVIII, quando a “ Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, com a qual o capitalismo consolidaria seu domínio da produção e criaria as bases da sua expansão em escala mundial ” (COGGIOLLA, p.11). Esse momento será transitório, de uma fase mais imatura e primitivo do capitalismo, para uma outra, em que

Fichamento: A guerra civil americana: a última revolução capitalista de Barrington Moore

Por Zevaldo Sousa MOORE Jr., Barrington. “ A guerra civil americana: a última revolução capitalista ”. In: As origens sociais da ditadura e da democracia, 1913; Tradução de Maria Ludovina F. Couto. São Paulo, Martins Fontes, 1983. Barrington Morre Jr. é considerado o precursor da sociologia histórica comparada. Em seu livro As Origens Sociais da Ditadura e da Democracia, Senhores e Camponeses na Construção do Mundo Moderno, ele desenvolve um nexo entre democracia e liberdade nas sociedades que entraram para a modernidade através de grandes rupturas revolucionárias ou de padrões de acomodação de uma ordem conservadora da propriedade rural. O autor começa seu texto, falando das diferenças da sociedade americana e da sociedade européia, como forma de explicar que nos Estados Unidos da América, não houve uma Revolução, como na Inglaterra (Puritana) e na França (Francesa). Que a moderna democracia capitalista começa tardiamente e que os Estados Unidos não tiveram problemas para desmantelar

Pesquisadores da UFRB e UNIFACS propõem novos roteiros turísticos no Recôncavo

Caminhos do Recôncavo é o título do documento que sintetiza o Inventário do patrimônio cultural dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira e Maragogipe. O documento publicado será lançado em Salvador, dia 17 de abril, às 17 horas, na Secretaria de Turismo e dia 05 de maio, às 16 horas, em um evento do Curso de Serviço Social da UFRB. Informações referentes à produção artística e artesanal, às manifestações e tradições, grupos culturais, espaços culturais, bens imóveis e instituições culturais; um diagnóstico da situação atual do turismo nessa região, com o levantamento dos atrativos potenciais; a identificação de roteiros turísticos temáticos; propostas para a estruturação de um modelo de gestão para o turismo regional; indicações de um programa de sensibilização da comunidade local para a atividade turística; e, por fim, um conjunto de proposições que visam promover o desenvolvimento do turismo regional. A pesquisa Coordenado pelas professoras doutoras Lúcia Aquino de Queiroz, da UFRB,

A minha experiência como professor de história num Curso de Turismo-Étnico em Maragogipe

Por Zevaldo Sousa Tratar sobre temas como Identidade, Cidadania, Diversidade, Tolerância e Respeito num curso de História é de extrema importância para a formação do “cidadão crítico”, e essa formação conduz ao que historiador André Segal afirmava que a História “forma cidadãos comuns, indivíduos que vivem em presente contraditório, de violência, desemprego, greves, congestionamentos, que recebe informações simultâneas sobre acontecimentos internacionais, como as guerras, que deve escolher seu representante para ocupar cargos políticos instituicionais”. Esse indivíduo que vive o presente deve, pelo ensino de História, ainda segundo Segal “ter as condições de refletir sobre tais acontecimentos, localizá-los em tempo conjuntural e estrutural, estabelecer relações entre os diversos fatos de ordem política, econômica e cultural, de maneira que fique preservado das reações primárias: a cólera impotente e confusa contra patrões, estrangeiros, sindicatos ou o abandono fatalista da força do de

Plano de Curso de História - 3º ano do Ensino Médio - 2012

Plano de Curso O atual plano de Curso serve de exemplo para os professores que desejam um modelo. Este plano, está dividido em 3 unidades, mas pode ser adaptado para 4 unidades. Os motivos desta divisão em três unidades está expresso na Regimento Escolar da Instituição de Ensino a qual pertenço. Série : terceiro ano do ensino médio Disciplina : História Carga Horária : 80 horas Professor : Zevaldo Luiz Rodrigues de Sousa Ano de competência : 2012     I.     Apresentação: Ter uma visão holística da sociedade é se habilitar para o conhecimento, e é por esse motivo, que o estudo de história no terceiro ano do ensino médio, não deve se limitar apenas aos conteúdos de história contemporânea. Este programa visa revisar os conteúdos da história antiga, medieval e moderna, além de trazer discussões historiográficas, introduzindo os alunos nos estudos históricos de maneira atraente e instigante.   II.     Objetivos: Desenvolvimento de competências ligadas à leitura, análise, contextualizaç

Plano de Curso de História - 2º ano do Ensino Médio - 2012

Plano de Curso O atual plano de Curso serve de exemplo para os professores que desejam um modelo. Este plano, está dividido em 3 unidades, mas pode ser adaptado para 4 unidades. Os motivos desta divisão em três unidades está expresso na Regimento Escolar da Instituição de Ensino a qual pertenço. Série : segundo ano do ensino médio Disciplina : História Carga Horária : 80 horas Professor : Zevaldo Luiz Rodrigues de Sousa Ano de competência : 2012     I.     Apresentação: O conhecimento histórico é contínuo, e é através dele que podemos rever nossos conceitos e construir novas visões de mundo. O segundo ano do ensino médio serve para que o aluno comece a expor suas reflexões obtidas no primeiro ano de estudo de forma clara e construtiva, observando as ferramentas disponíveis para que sua interpretação esteja fundamentada. Neste momento, além de revisarmos os conteúdos da história européia, africana e americana, adentraremos com muito mais afinidade no mundo que estava se formando após o