Por Abílio Ubiratan
Sobre esse fato assim relata o Frei Vicente do Salvador “...e por capitão-mor Cristóvão Jacques, fidalgo de sua casa, que neste descobrimento trabalhou com notável proveito sobre a clareza da navegação desta costa, continuando com seus padrões conforme o regimento que trazia, e andando correndo esta grande costa veio dar com a baía a que chamou de Todos os Santos, por ser no dia da sua festa, primeiro de novembro, e entrando por ela, especulando todo o seu recôncavo, e rios, achou em um deles chamado de Paraguaçu duas naus francesas, que estavam ancoradas comerciando com o gentio, com as quais se pôs às bombardas, e as meteu no fundo com toda a gente, e fazenda, e logo se foi para o reino, e deu as informações de tudo a Sua Alteza...”.
Essa a razão pela qual aquela ilha se chama Ilha dos Franceses e não por outra invencionice qualquer, saída da cabeça de quem nunca pesquisou a história local, e que à falta de conhecimento, propala coisas sem sentido.
Historicamente o fato é muito importante para nós. Mas, um outro fato nos chama atenção. No local, esquecido por todos esses anos, está adormecido no fundo do rio, talvez, um tesouro imensurável, pois não temos notícia de que tenha havido em tempo algum, exploração das duas naus francesas afundadas.
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