Por Luiz Antônio dos Santos Souza
A atual matriz de São Bartolomeu, antiga Igreja cuja construção durou 15 anos, teve seu principio por volta do ano 1643, terminando as obras no ano de 1658. Essas obras foram mandadas executar pelo português Bartolomeu Gatto de Castro, senhor abastado e dono por assim dizer, das terras de Maragogipe, que naquela época era um simples arraial, com um comercio muito resumido.
A imagem menor de São Bartolomeu, que se encontra no altar mor, presume-se que seja da mesma época da inauguração da igreja, de vez que o Senhor Bartolomeu Gatto de Castro, vido certamente pela expressão do seu nome e a fé ao Santo, fez erigir a igreja sob a invocação do referido Santo milagroso.
Igreja de São Bartolomeu de Maragogipe |
No ano seguinte, resolveu o devoto português criar a confraria de São Bartolomeu, que naturalmente evoluiu, transformando-se na atual Irmandade de São Bartolomeu. A segunda imagem, a maior a que sai em procissão, quando das suas brilhantes festividades foi oferta de um português muito religioso de nome Jacinto de Souza, que residia em Salvador ao seu dedicado amigo José Francisco de Vasconcelos, então tesoureiro da Irmandade. Esta imagem veio da Europa, por intermédio daquele que aqui chegou no mês de agosto no ano de 1853.
Quando falamos um pouco da origem da nossa Matriz, perguntamos: Porque não manter-se viva a tradição da Irmandade de São Bartolomeu? Vemos que o nosso Município tem um mal maior; o qual impossibilita o seu crescimento em vários aspectos, Maragojipe ganhou até o título de terra do já teve. A tradicional Irmandade da Boa Morte de Cachoeira é mantida viva com todos seus direitos, mantendo viva e forte suas tradições.
Esse mal está agora nos dando um novo conhecimento, vejam vocês; diversas entidades estão deixando de existirem em nosso Município e seus bens estão passando há pertencer a quem não comprou, não construiu e por vai.
Temos ainda esse mal transformando pessoas como proprietárias de diversas entidades, não vou citar exemplos, mais estão aí para apreciação de todos. Existem até os que já dizem, daqui não saio, daqui ninguém me tira.
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