Pular para o conteúdo principal

CARTA DO LEITOR: Carlos Laranjeira escreverá sobre "Velhas Figuras de Maragogipe"

Ôi, Zevaldo, bom dia:

Não o conheço pessoalmente, nem você a mim, mas isso não representa um obstáculo para eu tocar um pequeno projeto, cujo adiamento fustiga o meu espírito.

Todo menino como eu fui aí em Maragogipe, com o sonho de tornar-se por exemplo um jornalista ou um escritor, toma como exemplo os filhos da terra já envolvidos nessas profissões.

Eu tive como exemplos Bartolomeu Americano, do jornal Arquivo; Fernando Sá, da Tribuna de Maragogipe e o poeta Osvaldo Sá. E contatos com Alberto Silva, filho de Bertinho do Rio, irmão de Bebeu e de Adalberto Silva, à época crítico de cinema do JORNAL DA BAHIA.

Nos três últimos anos, tive a idéia de escrever sobre Velhas Figuras de Maragogipe, inclusive essas três, mas não sei por qual razão o meu espírito tem andado inquieto com o Dr. Odilardo Uzeda Rodrigues, com quem não tinha intimidade, mas o apreciava.

Então pergunto se você pode aproveitar em seu blogue ou em algum jornal local artigos que pretendo fazer sobre essas velhas figuras da cidade, exemplos de vida, de dedicação e trabalho, que podem servir de inspiração para os jovens.

O meu blogue é voltado para São Paulo e, em particular, os sete municípios do Grande ABC e preenchê-lo com artigos de pessoas de Maragogipe deixa-o incompreensível, razão pela qual indago a você se posso contar com a sua colaboração para divulgá-los aí na cidade?

Tenho andado bastante ocupado, pois além dos meus dois jornais e de dois blogues, recebi proposta de uma editora do Rio de Janeiro para escrever três livros: O que é Jornalismo Político, O que é jornalismo panfletário e o O que é jornalismo literário, a serem lançados no início das aulas de 2011.

Também reescrevo Histórias de Adhemar, que o blogue de um amigo meu, velho companheiro de jornal, Edward de Souza, começou a publicar em sua cidade natal, Franca, aliás se tiver curiosidade incluo agora o endereço para você dar uma espiada:


Mas, creio que é possível escrever um desses artigos a cada semana, a começar pelo do Dr. Odilardo.

E se quiser publicar esta carta, para formalizar o meu compromisso, fique à vontade.

Aguardo a sua resposta e aproveito a oportunidade para transmitir a você e a todos os conterrâneos votos prosperidade e paz.

Abraços de
Carlos Laranjeira

DO BLOG:  Eu teria o maior prazer em fazer isso. Já lhe disse, em um e-mail anterior: Qualquer coisa estamos aqui. 

Com relação a este assunto, publicarei nos dois blogues, tanto no meu (Blog do Zevaldo Sousa), quanto no de História (Historia de Maragogipe), como também no Tribuna Popular. Será um prazer imenso.

Fique a vontade para publicar, e se quiseres eu te cadastro no Blog como Colunista, e aí, você poderá publicar não somente estes textos, mas também outros de nível nacional que você já publica. Seria interessantíssimo e muitos maragogipanos adorariam.

Aguardo resposta com relação a segunda questão, pois com relação a primeira (já aceita sem precisar pensar) vou publicar este e-mail sim para avisar ao público leitor.
Abraços

Em 11 de novembro de 2010 08:56

Comentários

Top 5 da Semana

Fotos antigas de São Félix, no Recôncavo da Bahia

Desde as primeiras décadas de sua existência a fotografia já mostrava o seu imenso potencial de uso. A produção fotográfica de unidades avulsas, de álbuns ou de coletâneas impressas abrangia um espectro ilimitado de atividades, especialmente urbanas, e que davam a medida da capacidade da fotografia em documentar eventos de natureza social ou individual, em instrumentalizar as áreas científicas, carentes de meios de acesso a fenômenos fora do alcance direto dos sentidos, as áreas administrativas, ávidas por otimizar funções organizativas e coercitivas, ou ainda em possibilitar a reprodução e divulgação maciça de qualquer tipologia de objetos. (leia mais em Fotografia e História: ensaio bibliográfico ) Neste sentido, a disponibilização de imagens fotográficas para o público leitor deste blog, é uma máxima que nós desejamos, pois a imagem revela muitos segredos.  Para ver mais fotografias: VISITE NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK Enchente em São Félix - cedido por Fabrício Gentil Navio da...

O Terreiro Ilê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo"

É com muito pesar que noticiamos o falecimento do Babalorixá Edinho de Oxóssi, será muito justo neste momento, republicarmos a história do Terreiro lIê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo", um local com que o nosso babalorixá tem suas intimidades reveladas. Sabendo que seria do agrado de muitos maragogipanos que desejam conhecer a nossa história, resolvi publicar esse texto e uma entrevista concedida pelo Babalorixá Edinho de Oxóssi encontrada no site ( http://alabaxe.xpg.uol.com.br/ ) Oxóssi O Terreiro lIê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo"   A cada ano, após a colheita, o rei de Ijexá saudava a abundancia de alimentos com uma festa, oferecendo à população inhame, milho e côco. O rei comemorava com sua família e seus súditos só as feiticeiras não eram convidadas. Furiosas com a desconsideração enviaram à festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada. O rei mandou chamar os...

Uma Breve História de Maragojipe, por Osvaldo Sá

Obs.: Este blog é adepto da grafia Maragogipe com o grafema G, mas neste texto, preservamos o uso da escrita de Maragojipe com o grafema J defendida pelo autor. Uma Breve História de Maragojipe Por Osvaldo Sá A origem do município de Maragojipe, como a de tantos outros municípios do Recôncavo Baiano, remonta ao período do Brasil Colonial, durante o ciclo da cana-de-açúcar. Conta a tradição popular que a origem do município deveu-se à existência de uma tribo indígena denominada “Marag-gyp”, que se estabeleceu em meados do século XVI às margens do Rio Paraguaçu. Destemidos e inteligentes, mas adversos à vida nômade, esses indígenas dedicavam-se ao cultivo do solo, à pesca e a caça de subsistência, manejando com maestria o arco e flecha e também o tarayra (espécie de machado pesado feito de pau-ferro), com o qual eram capazes de decepar de um só golpe a cabeça do inimigo. Osvaldo Sá, 1952 - Aos 44 ano Segundo a tradição da tribo, os mais velhos contavam que suas pri...

Prefeitos de Maragogipe, do final do Império à Atualidade

Durante os períodos de Colônia e Império, aos presidentes da Câmaras de Vereadores atribuíam se-lhes as disposições executivas. O plenário votava a matéria e o presidente executava a proposição aprovada. Dos presidentes da Câmara de Vereadores de Maragogipe, os que exerceram por mais vezes o cargo, foram o Pe. Inácio Aniceto de Sousa e Antônio Filipe de Melo. O primeiro, no meado do século XIX, eleito deputado à Assembléia Provincial, renunciou ao mandato, porque optou pelo de Vereador à Câmara de Maragogipe, e se elegeu presidente desta. Como Presidentes do Conselho Municipal Manuel Pereira Guedes      (1871 - 1874) Artur Rodrigues Seixas       (1875 - 1878) Antonio Filipe de Melo      (1879 - 1882) Dr. João Câncio de Alcântara (1883 - 1886) Silvano da Costa Pestana   (1887-1890) Com a República, cindiu-se o poder, adotando a corporação o nome de Conselho, e o executivo o de Intendente. Com este n...

A Pirâmide Invertida - historiografia africana feita por africanos (Carlos Lopes)

Neste momento, você terá a oportunidade de ler um pouco do fichamento do texto de Carlos Lopes "A Pirâmide Invertida - historiografia africana feita por africanos. Na introdução Carlos Lopes tenta traçar uma “ apresentação crítica dos argumentos avançados pelos três grandes momentos de interpretação histórica da África ” (LOPES; 1995). Para ele a historiografia deste continente tem sido “ dominada por uma interpretação simplista e reducionista ”, mas antes do autor começar a falar sobre estes momentos, ele demonstra um paralelo da historiografia africana com um momento “ em que os historiadores estão cada vez mais próximos do poder ”, e afirma que estes historiadores são todos de uma mesma escola historiográfica que proclama “ a necessidade de uma reivindicação identitária ”, citando como exemplos “ de uma interdependência entre a História e o domínio político ” “Inferioridade Africana” É através do paradigma de Hegel - o "fardo" do homem branco -, que o ocidente conhec...