Pular para o conteúdo principal

I Colóquio Regional de História Colonial

Fonte: UFRB

Os estudos acerca do período colonial têm sido gradativamente objeto de pesquisas e reflexões nas universidades públicas baianas. Com o objetivo de promover um maior estreitamento dos laços entre os pesquisadores dessas instituições e uma maior divulgação dos estudos que envolvam esta temática, será realizado nos dias 29 e 30 de Abril o I Colóquio Regional de História Colonial.

O Colóquio será realizado no Auditório do CAHL, veja abaixo a programação completa:




Programação:
1º dia – 29 de abril
09h00 – 09h30 – Abertura
09h30 – 11h30 – Mesa 1
História religiosa: práticas e instituições
Humberto José Fonseca (UESB) – Rituais da corte: ritualidade, sociabilidade e poder na América portuguesa
Evergton Sales Souza (UFBA) – As constituições primeiras do arcebispado da Bahia
Fabrício Lyrio Santos (UFRB) – As cartas de Nóbrega e a conversão do gentio
Camila Fernanda Guimarães Santiago (UFRB) – Produção, comércio e consumo de gravuras religiosas no mundo luso-brasileiro: incentivos e controle do Estado Português na segunda metade do século XVIII e início do XIX
Mediador: Leandro Antônio de Almeida (UFRB)

14h30 – 16h30 – Mesa 2
Modos de repressão no Império Colonial português
Roque Felipe Oliveira Filho (UESB) – Crimes e perdões na ordem jurídica colonial. Bahia (1750-1808)
Marco Antônio Nunes da Silva (UFRB) – A Bahia nos cadernos do Promotor: perspectivas de pesquisa
Grayce Bonfim Souza (UESB) – Pontas dos longos tentáculos: agentes do Santo Ofício português na Bahia setecentista
Suzana Severs (UNEB) – Relações de vizinhança: cotidiano da Bahia setecentista em processos inquisitoriais
Mediador: Antonio Liberac Cardoso (UFRB)

19h00 – Conferência I
Conferencista: Kalina Vanderlei Paiva da Silva (UPE)

2º dia – 30 de abril
09h00 – 11h00 – Mesa 3
Economia e relações de poder na América portuguesa
Caio Figueiredo Fernandes Adan (UEFS) – Soberania e territorialidade na América Portuguesa: a colonial comarca dos Ilhéus (1763-1808)
Luiz Antonio Araújo (UFRB) – Contratos, fiscalidade e comércio na Bahia (1641-1730): notas de pesquisa
Maria José Rapassi (UFBA) – Viver honradamente na Salvador do século XVIII
Avanete Pereira Sousa (UESB) – Poder, política e economia na Bahia colonial
Mediadora: Rita Almico (UFRB)

15h00 – 17h00 – Mesa 4
Escravidão e identidades afro-brasileiras
Adriana Dantas Reis Alves (UEFS) – Beleza negra, cultura sexual e escravidão
Carlos Eugênio Líbano Soares (UFBA) – Nações africanas na Bahia escravista
Lucilene Reginaldo (UEFS) – André Couto Godinho, preto, natural do Brasil, missionário no Congo: trânsitos atlânticos da “gente de cor” no Império Português (1779-1788)
Tânia Maria Pinto de Santana (UFRB) – Os negros e a devoção mariana na concepção do clero baiano colonial
Mediador: Walter Fraga (UFRB)


19h30 – Conferência II
Conferencista: Maria Hilda Baqueiro Paraíso (UFBA)

Comissão organizadora:
Marco Antônio Nunes da Silva (UFRB), Fabrício Lyrio Santos (UFRB), Tânia Maria Pinto de Santana (UFRB), Grayce Bonfim Souza (UESB) e Avanete Pereira Sousa (UESB).


Comentários

Top 5 da Semana

Fotos antigas de São Félix, no Recôncavo da Bahia

Desde as primeiras décadas de sua existência a fotografia já mostrava o seu imenso potencial de uso. A produção fotográfica de unidades avulsas, de álbuns ou de coletâneas impressas abrangia um espectro ilimitado de atividades, especialmente urbanas, e que davam a medida da capacidade da fotografia em documentar eventos de natureza social ou individual, em instrumentalizar as áreas científicas, carentes de meios de acesso a fenômenos fora do alcance direto dos sentidos, as áreas administrativas, ávidas por otimizar funções organizativas e coercitivas, ou ainda em possibilitar a reprodução e divulgação maciça de qualquer tipologia de objetos. (leia mais em Fotografia e História: ensaio bibliográfico ) Neste sentido, a disponibilização de imagens fotográficas para o público leitor deste blog, é uma máxima que nós desejamos, pois a imagem revela muitos segredos.  Para ver mais fotografias: VISITE NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK Enchente em São Félix - cedido por Fabrício Gentil Navio da...

O Terreiro Ilê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo"

É com muito pesar que noticiamos o falecimento do Babalorixá Edinho de Oxóssi, será muito justo neste momento, republicarmos a história do Terreiro lIê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo", um local com que o nosso babalorixá tem suas intimidades reveladas. Sabendo que seria do agrado de muitos maragogipanos que desejam conhecer a nossa história, resolvi publicar esse texto e uma entrevista concedida pelo Babalorixá Edinho de Oxóssi encontrada no site ( http://alabaxe.xpg.uol.com.br/ ) Oxóssi O Terreiro lIê Axé Alabaxé,– “"A Casa que Põe e Dispõe de Tudo"   A cada ano, após a colheita, o rei de Ijexá saudava a abundancia de alimentos com uma festa, oferecendo à população inhame, milho e côco. O rei comemorava com sua família e seus súditos só as feiticeiras não eram convidadas. Furiosas com a desconsideração enviaram à festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada. O rei mandou chamar os...

Sátira das Profissões, um documento egípcio que valoriza o escriba

Este é um trabalho de Pesquisa do Documento "Sátira das Profissões" escrito egípcios que contém incômodos existentes em cada tipo de trabalho, assim como a valorização do Escriba enquanto profissional. A leitura deste documento demonstra que a atividade intelectual era valorizada no Egito Antigo, muito diferente das atividades braçais que são classificadas de maneira grosseira pelo escritor do documento. O tema é curioso. É a história de um pai Khéti que conduz o filho adolescente Pépi para a escola de escribas da Corte por ser, segundo ele, a mais importante das profissões e durante a viagem da barca resolve comparar vários ofícios. Figura retirada do jogo Faraó, feito pela Sierra e sob licença da VU Games. Quais são as profissões do texto? As profissões descritas no texto são Ferreiro, Marceneiro, Joalheiro, Barbeiro, Colhedor de Papiro ou de Junco (que na verdade ele colhe o junco para daí fazer o papiro), Oleiro, Pedreiro, Carpinteiro, Hortelão, Lavrador, Tecelão, Por...

Uma Breve História de Maragojipe, por Osvaldo Sá

Obs.: Este blog é adepto da grafia Maragogipe com o grafema G, mas neste texto, preservamos o uso da escrita de Maragojipe com o grafema J defendida pelo autor. Uma Breve História de Maragojipe Por Osvaldo Sá A origem do município de Maragojipe, como a de tantos outros municípios do Recôncavo Baiano, remonta ao período do Brasil Colonial, durante o ciclo da cana-de-açúcar. Conta a tradição popular que a origem do município deveu-se à existência de uma tribo indígena denominada “Marag-gyp”, que se estabeleceu em meados do século XVI às margens do Rio Paraguaçu. Destemidos e inteligentes, mas adversos à vida nômade, esses indígenas dedicavam-se ao cultivo do solo, à pesca e a caça de subsistência, manejando com maestria o arco e flecha e também o tarayra (espécie de machado pesado feito de pau-ferro), com o qual eram capazes de decepar de um só golpe a cabeça do inimigo. Osvaldo Sá, 1952 - Aos 44 ano Segundo a tradição da tribo, os mais velhos contavam que suas pri...

Prefeitos de Maragogipe, do final do Império à Atualidade

Durante os períodos de Colônia e Império, aos presidentes da Câmaras de Vereadores atribuíam se-lhes as disposições executivas. O plenário votava a matéria e o presidente executava a proposição aprovada. Dos presidentes da Câmara de Vereadores de Maragogipe, os que exerceram por mais vezes o cargo, foram o Pe. Inácio Aniceto de Sousa e Antônio Filipe de Melo. O primeiro, no meado do século XIX, eleito deputado à Assembléia Provincial, renunciou ao mandato, porque optou pelo de Vereador à Câmara de Maragogipe, e se elegeu presidente desta. Como Presidentes do Conselho Municipal Manuel Pereira Guedes      (1871 - 1874) Artur Rodrigues Seixas       (1875 - 1878) Antonio Filipe de Melo      (1879 - 1882) Dr. João Câncio de Alcântara (1883 - 1886) Silvano da Costa Pestana   (1887-1890) Com a República, cindiu-se o poder, adotando a corporação o nome de Conselho, e o executivo o de Intendente. Com este n...