Salvador – Patrimônio histórico da Bahia, a cultura do fumo (ou tabaco) já não vive tempos áureos no estado. O setor enfrenta uma conjunção de fatores que impõem entraves ao seu desempenho, muito embora os charutos produzidos há quase 200 anos na região do Recôncavo estejam entre os melhores da América do Sul. Para se buscar a recuperação do segmento, é necessário investir em aspectos agrários, sociais e em inovação.
Uma nova visão da realidade da cultura e da indústria do tabaco e perspectivas para o futuro é a proposta do livro “Tabaco da Bahia”, de autoria do especialista Jean Baptiste Nardi, que será lançado nesta sexta-feira (dia 13), às 18 horas, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).
Patrocinado pelo Sindicato da Indústria do Tabaco no Estado da Bahia (Sinditabaco), presidido por Odacir Tonelli Strada, o livro procura enfocar com olhar crítico a cadeia produtiva do fumo, procurando revelar as razões da decadência do setor na Bahia. De acordo com o autor, os limites do mercado de tabaco tipo Bahia e do charuto, as tarifas alfandegárias, as medidas não tarifárias e a política sanitária impostas por países compradores, contribuem para a crise atual do setor.
Jean Baptiste Nardi possui doutorado em Ciência Econômica pela Unicamp e é reconhecido como especialista na cadeia produtiva do fumo. No livro “Tabaco da Bahia” o autor observa que é “patente o desconhecimento da realidade da cultura e da indústria do fumo na Bahia e no Nordeste.”
Fonte: Jornal da Mídia
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