A Câmara dos Deputados se prepara, 24 anos depois, para, mais uma vez, decidir se autoriza ou não a abertura de processo de impeachment contra um presidente da República, no caso, contra a presidente Dilma Rousseff. Em 1992, 441 deputados votaram sim e autorizaram o Senado a abrir processo contra o então presidente Fernando Collor. Só 38 votaram não. O que aconteceu em seguida entrou para os livros de história. Depois da autorização da Câmara, o Senado abriu o processo e Collor foi afastado da presidência. O afastamento era provisório, mas virou definitivo quando o próprio Senado, em uma sessão presidida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Sidney Sanches, condenou o presidente, três meses depois. Mas quais são as semelhanças e diferenças entre os dois casos? Dois cientistas políticos e um dos protagonistas daquela votação, o então presidente da Câmara Ibsen Pinheiro, comparam os dois processos. Para o cientista político Flávio Testa os dois pedidos de abertura de pr...
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